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FinalCut Pro X: Dicas para otimizar a edição no Final Cut Pro X Final Cut Pro X

Preparei alguns tópicos de como entender e melhorar o processo de edição em Final Cut Pro X

Por Marcelo Ferraz

1) Trabalhe com mídias externas

Ao contrário dos outros programas de edição, o Final Cut X tem duas formas de gerenciar mídias, e entender isso é fundamental para trabalhar da melhor maneira.

Vamos começar pela estrutura de funcionamento do Final Cut que consiste em três elementos básicos: a Biblioteca, os Eventos e os Projetos.

A Biblioteca é o primeiro item na hierarquia e, apesar de aos nossos olhos parecer um arquivo único, na verdade é uma espécie de super pasta: uma pasta contendo dezenas de outras pastas, que são enxergadas apenas pelo Final Cut (pense numa espécie de arquivo .zip).

Ao importar material, temos duas opções:

Leave files in place: o Final Cut registra, dentro da Biblioteca, a localização dos arquivos onde quer que estejam (um HD, um local de rede, etc.). É apenas um registro, um “lembrete” de onde aqueles arquivos estão. As mídias permanecem onde o editor as colocou, cabendo a ele tomar conta da organização através do Finder. É a forma tradicional como outros softwares trabalham (Adobe Premiere e Final Cut 7, por exemplo).

Copy files to library: esta forma de importação é específica do Final Cut X. Ao selecionar esta opção, o Final Cut cria duplicatas exatas dos arquivos originais, e as copia para dentro da Biblioteca (lembra que a Biblioteca é um conjunto de pastas?). Uma vez que estas mídias passam a habitar dentro da Biblioteca, seu gerenciamento deve ser feito usando o Final Cut. O termo da Apple para elas é “mídias gerenciadas” (managed media).

Obs.: Não confunda este processo de importação com o transcoding, a conversão para outros formatos/CODECs. O Copy Files to Library é, realmente, uma cópia do material original, sem modificações. Mais à frente falaremos um pouco do transcoding no FCPX.

O ideal, na maioria dos casos, é usar a opção “Leave Files in Place”, uma vez que não cria duplicatas das mídias, o que poderia ocupar um considerável espaço de armazenamento. Não se esqueça que cabe a você, editor, cuidar do gerenciamento destes dois elementos: a Biblioteca e as mídias. Caso transfira a Biblioteca para outro computador, lembre-se também de levar as mídias associadas a ela.

(num futuro tutorial exploraremos a fundo o gerenciamento das bibliotecas, falando sobre quando usar a opção Copy to Library).

2) Otimize somente o material da timeline

Otimizar
é o termo usado no Final Cut para o processo de transcoding, que nada mais é que a conversão das mídias de um formato ou CODEC para outro.

GLOSSÁRIO:
Formato (também conhecido como container): é a "cara" do arquivo, 
representada pela terminação. mp4, mov, mp3, avi, etc.
CODEC: é a fórmula matemática responsável pela compressão do vídeo 
(e, consequentemente, sua qualidade e tamanho de arquivo)

Fazemos essa conversão para que a edição possa correr de forma mais leve. O Final Cut lida com uma infinidade de formatos e CODECS de vídeo. Entretanto, há CODECs mais indicados para captura (aqueles usados por nossas câmeras, como o H.264), e CODECs indicados para edição. Estes últimos são muito mais leves, exigindo menos trabalho por parte do processador dos computadores.

No Final Cut este CODEC mais leve usado na edição é o Apple ProRes.

– NA PRÁTICA –

É possível otimizar mídias durante a importação ou a qualquer momento, bastando selecionar as mídias no browser, clicar com o botão direito do mouse e escolher Transcode Media.

Aqui mostramos uma solução mais “elegante”, que vai otimizar somente os clipes usados na timeline, poupando um precioso espaço no HD.

A) Clique com o botão direito do mouse no browser de bibliotecas e escolha New Smart Collection (ou digite o atalho Option+Command+N).

B) Selecione a smart collection criada, pressione ENTER e renomeie-a para “USADOS”. Pressione ENTER novamente para fechar a edição do nome

C) Dê um duplo clique sobre a smart collection USADOS. Na caixa que se abre, clique no sinal de “+” acima à direita. Escolha a opção USED MEDIA. Feche a caixa de diálogo.

D) Selecione a smart collection USADOS. Somente os trechos presentes na timeline aparecerão no browser.

E) Selecione os trechos que aparecem no browser (ou tecle command+A). Clique com o botão direito sobre a janela do browser e escolha Transcode Media… O Final Cut vai converter somente o que está na timeline.

Não deixe de ler este nosso artigo, que detalha ainda mais o processo de otimização da timeline.

Lembre-se: no Final Cut só temos uma sequência por vez aberta na timeline. Para otimizar as mídias de outras sequências, basta abrir seus projetos e seguir os itens D e E do procedimento acima.

3) Use um HD dedicado para mídia, seja ele interno ou externo.

Essa dica é bem rápida.

Deixe que o principal HD de sua máquina se preocupe com o sistema operacional e com o Final Cut.

Mídias e Bibliotecas devem ficar num HD dedicado, externo ou melhor ainda se for um RAID. Certamente você terá um ganho de velocidade pois o sistema e a mídia não ficam "brigando" para ver quem é mais importante dentro do mesmo HD. Porém lembre-se de cuidar bem do seu HD, uma vez que todas as mídias e edições estarão ali dentro!

E…faça…BACKUPS!!!!!!!!

Abaixo, um exemplo de como eu organizo meus trabalhos em HD. “Filme” é o nome do job. Crio uma pasta para as bibliotecas deste job e outras pastas acessórias, que podem ser em maior número, dependendo de outros elementos que o trabalho exija.

4) Ative a opção Better Performance nas opções de Playback

Quando estiver trabalhando com material de maior resolução ou com CODECs mais pesados, vale ativar a opção Better Performance, que fica ao lado da janela Viewer.

Os vídeos passarão a ser exibidos com resolução reduzida, mas boa o suficiente para editar. Quando o playback não for mais tão importante (momento de trabalhar cor, efeitos e titles, por exemplo), retorne para a opção Better Quality.

5) Ao terminar um trabalho, limpe a Biblioteca

– A TEORIA –

Uma vez que seu trabalho de edição tenha sido entregue, é hora de arrumar a casa. Assim como em nosso ambiente de trabalho, ao finalizar uma edição existem materiais que não precisamos guardar.

Os arquivos de render, mídias otimizadas e mídias proxy (das quais não falamos neste post), podem ser recriados pelo Final Cut a qualquer momento. Por isso, não vale a pena guardá-los quando desejamos arquivar uma biblioteca. (Estes arquivos ocupam um espaço muito grande, pelo fato usarem o CODEC Apple ProRes; é o preço a se pagar por um CODEC leve para a edição).

– NA PRÁTICA –

O processo de limpeza de bibliotecas no Final Cut X é extremamente simples:

1) Selecione a Biblioteca que deseja limpar

2) Em File, escolha Delete Generated Library Files

3) Selecione as caixas:

Delete Render Files, All, Delete Optimized Media e Delete Proxy Media

4) Clique OK

Mesmo que você não tenha criado mídias Optimized e Proxy, não há problemas em marcar as opções.

Você pode acompanhar a mudança de espaço de armazenamento selecionando a biblioteca, abrindo o Inspector (atalho: command + A), e clicando na aba “i”, de informações. A mudança no tamanho da biblioteca após a limpeza é realmente impressionante!

Após limpar a biblioteca, feche-a clicando com o botão direito do mouse e selecionando Close Library. Este passo é importante, uma vez que o Final Cut vai começar a gerar novos arquivos de render automaticamente, voltando a ocupar espaço no HD.

Texto de Marcelo Ferraz
Postado em Quarta, fevereiro 27 @ 23:56:28 -03 por avid



 
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